terça-feira, 5 de abril de 2011

Ouvi. Houve.

Os termos utilizados pelas ditaduras militares na América Latina eram bastante claros, não deixavam dúvidas. Por conhecerem seu significado, no Brasil, era comum que os militantes populares esburacassem os enormes dicionários da língua portuguesa para, neles, esconder um revólver; e andavam com seus “Aurélios”, embaixo do braço. Essa era a linguagem; linguagem que a ditadura fizera tomar o lugar das palavras.

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