domingo, 11 de dezembro de 2011

Eu perseguia perseguia ela que se encostou se encostou na parede mas quando eu golpeei ela se esquivou merda horizontalmente ao longo da parede porque nossa era hábil e porque sabe eu não queria fazer aquilo que faço a menos que fazer aquilo que faço como uma missão com ela que fazia fazia o papel o papel de fugir de tremer de temer de poderíamos ser atores o seu papel de lá no fundo devia rezar com as lembranças por segundo ou menos e cada investida contracenando um novo que devia ser bloco sem intervalo e furo assim tudo num grande bloco de instinto cuidado amoroso pânico e lembrança sem gritar a proximidade tanta da morte capaz de revelar num flash confuso e branco o que há de mais seu porque é claro que todo extremo é um vulcão e que é preciso matar e saber pra dormir que apaguei a erupção que lembrava tremia e se esquivava de venha não tenha medo fogo para os braços da pronto porra esse caralho na hora que o cachorro latiu embora a perna dela demore a caiu estava no meio do movimento quando o corpo sob o limite e então hum e então gota sangue dela gelada transparente era o sangue dela sim não era água não na minha perna não ali puta que o pariu o sangue da barata na minha perna e então a busca e então daquilo daquele significado daquilo porra daquele significado daquilo que é pra eu não matar ou pra ela me matar ou pra eu matar e ser castigado e o fim é então o castigo ou a perna dela que demora a cair o sangue e a gota dele dela na minha são as pernas é pra isso matar e cair uma gota de sangue na minha perna e eu em busca daquele significado daquilo que pois como se não bastasse essas formigas por toda parte já faz tempo que tramam um plano pra conquistar a casa o quartel o palácio e talvez aliadas das baratas e dos livros espalhados pelo quarto que nos cercam e ninguém sabe o que fazem enquanto se dorme mas sobem em mim as formigas as baratas os livros e a massa que eles formam como se fossem me atacar nessa disposição estratégica e como se atacassem pois estão me atacando mesmo que e eu finalmente sei contra a parede e me esquivo ser barata perna limite extraio o que posso e destruo meu corpo e descubro a razão que é essa a razão pela qual eu sou estou eu aqui nessa hora entre os latidos do cão em sua própria boca que é a razão pela qual tudo é o que é e está como a barata se esquivou tremeu lembrou além de amar como eu e a erupção enquanto a gota escorre pelo corpo gelado e transparente somando-se ao meu vermelho.

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