quarta-feira, 3 de agosto de 2011

No sertão, o que dá é palavra. Ela encontra boca fértil, com céu de sol, nuvem, tudo, e cresce; floresce. O sertanejo fala ela pela raiz, ou talvez não; talvez o que ele fala é semente? Vem de mais antes fala dele, coisa original. É primeira forma que vontade toma quando pinga. A palavra gosta. Se sente preservada.

Aqui, essa palavra fabricada, esse fruto transgênico: todo sertanejo não é poeta.

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