domingo, 12 de dezembro de 2010

Não quero começar dizendo que não sei. Não saber já é um pressuposto pra esse esforço de tradução, ou melhor, deformação, em que se parece tomar os sentimentos nas mãos, pegajosos (quase sempre) e espessos (não necessariamente) que eles são, retorcê-los, ou modelá-los, mas fazer deles letras. Escrevo com meus próprios sentimentos, na sua textura, esforço esse que, infelizmente, um dia recebeu o nome de poesia. Infelizmente porque fez com que tudo parecesse tão pretensioso. Assim. 



Mas, no fundo, eu só quero dizer, pegajoso e espesso, um pouco rosado, que não acontece todo dia. Eu só quero dizer tudo isso. 

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